quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

REFLEXÃO

Diante da natureza divina, o homem vive em estado de culpa permanente.
Ele procura a Deus, não para esclarecer as dúvidas, mas para pedir perdão.
Intimamente o homem sabe da futilidade de pedir perdão, mas persiste porque prefere não dar ouvidas as suas convicções íntimas.
Talvez seja por isso, que às vezes, Deus nos olha com indiferença e desprezo.
Mesmo sabendo que a força divina é complicada demais para acatar nossa rotina, o homem se esforça em impor a Deus, a rotina de conceder perdões.
Quem sabe devemos entender aí os ensinamentos de Kafka: “Passei toda a minha vida, a combater o desejo de acabar com ela”.

Vilén Flusser

“Não desprezes a correção do senhor; ele o fere e cura”.

Elifas a Jó

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